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sábado, 22 de novembro de 2014

Nova equipe econômica de Dilma indica arrocho fiscal no segundo mandato

Ao optar por Joaquim Levy na Fazenda, definir Nelson Barbosa no Planejamento e manter Alexandre Tombini no BC, a presidente sinaliza que pretende arrumar as contas públicas para resgatar a confiança e tentar tirar a economia do atoleiro

A presidente Dilma Rousseff cedeu aos apelos do mercado e admitiu ontem que precisa mudar urgentemente a política econômica para evitar um segundo mandato desastroso. Depois de muito relutar, escolheu Joaquim Levy, hoje diretor da Bradesco Asset, para suceder Guido Mantega no Ministério da Fazenda. Levy tem um pensamento econômico totalmente oposto ao que prevaleceu nos últimos quatro anos e que levou o país à recessão e a conviver com inflação no teto da meta, de 6,5%.

Como era de esperar, Dilma decidiu criar um contraponto à linha ortodoxa de Levy, comparada à de Armínio Fraga, que seria o ministro da Fazenda caso Aécio Neves fosse o vencedor nas últimas eleições. Ela chamou Nelson Barbosa para o Ministério do Planejamento. O economista foi secretário executivo da Fazenda e criou laços importantes com a presidente ao participar da elaboração de programas como o Mina Casa, Minha Vida. O trio que comandará a economia a partir de 2015 será completado por Alexandre Tombini, mantido na presidência do Banco Central.

O anúncio oficial da nova equipe será feito na próxima quarta-feira. A expectativa, alimentada pelo Palácio do Planalto, era de que a divulgação ocorresse ontem. Mas Dilma não conseguiu fechar todos os nomes para a economia. Estão pendentes os ocupantes do Tesouro Nacional — não há a menor possibilidade de Arno Augustin permanecer no posto, devido aos truques contábeis que minaram a confiança nas contas públicas — e dos bancos públicos, esses ambicionados por políticos.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Saiba como são realizados os sorteios das loterias

Caso não haja possibilidade de realização dessa alternativa, são utilizados 2 globos, com conjunto de bolas numeradas de 0 a 9. Sobre o uso do globo reserva, a prioridade dos números sorteados é do globo principal. O segundo equipamento serve apenas para complementar o primeiro. Além disso, as repetições de números serão desconsideradas.

Modalidades 

Confira as datas e o total de números sorteados referentes a cada modalidade:
Mega-Sena (quarta e sábado):

É utilizado um globo, com bolas numeradas entre 01 e 60. São sorteados 6 números por concurso.
Lotomania (quarta e sábado):

É utilizado um globo, carregado com bolas numeradas entre 00 e 99. São sorteados 20 números por concurso. 
Quina (segunda a sábado)

É utilizado um globo, com bolas numeradas entre 01 e 80. São sorteados 5 números por concurso. 
Dupla Sena (terça e sexta)

É utilizado um globo, mas, nesse caso, são realizados dois sorteios distintos, de onde são extraídos seis números diferentes em cada procedimento. As bolas são numeradas entre 01 e 50. 
Lotofácil (segunda, quarta e sexta)

É utilizado um globo, com bolas numeradas entre 01 e 25. São sorteados 15 números por concurso. 
Timemania (terça, quinta e sábado)

É utilizado um globo, com bolas numeradas entre 01 e 80. Concorrem ao sorteio 80 números inteiros contidos no volante e 80 times de futebol brasileiros, classificados como Time do Coração. 

O sorteio dos prognósticos numéricos consiste na extração de 7 números diferentes. Após o sorteio desses 7 números, é sorteado mais um número no segundo globo para definir o "Time do Coração". 

Na escolha do "Time do Coração", cada time é representado por um número constituído de 2 algarismos atribuído pela área de loterias e exposto no local do sorteio.


A definição do time é dada pela correlação do número sorteado com a relação dos clubes de futebol contidos no banner, que fica exposto nos locais dos sorteios, exceto em estúdio de TV, onde a relação dos clubes é exibida por meio digital.

sábado, 18 de janeiro de 2014

DFTrans amplia horário de atendimento na Rodoviária do Plano Piloto



Unidade do órgão funcionará, a partir da próxima semana, das 8h às 22h e também iniciará expediente aos sábados

O posto da Gerência de Relações com a Comunidade (GRC) do DFTrans, localizado na Rodoviária do Plano Piloto, vai funcionar, a partir de segunda-feira (20), com horário ampliado. Nos dias de semana, os usuários poderão procurar a unidade das 8h às 22h e, aos sábados -dia em que o posto não funcionava-, das 8h às 14h.

"Com essa ação pretendemos nos aproximar cada vez mais da população. À medida que a frota de ônibus vai sendo renovada, muitas dúvidas surgem, e o canal para resolvê-las é exatamente a GRC", lembrou o diretor-geral DFTrans, Marco Antonio Campanella.

Nos postos da GRC, os passageiros do sistema de transporte público coletivo podem, dentre outros serviços, buscar informações sobre horários e itinerários, além de registrar sugestões para criação e/ou alteração de linhas.

Ao todo, são sete postos da GRC distribuídos pelo Distrito Federal, mas somente o da Rodoviária do Plano Piloto, que fica ao lado da administração do terminal, terá o atendimento estendido. Os demais funcionam de segunda a sexta, das 8h às 18h.

Endereço dos postos da Gerência de Relações com a Comunidade (GRC):

Terminal Rodoviário do Plano Piloto

End: Rodoviária do Plano Piloto de Brasília, Plataforma Térrea Norte (E/F), Lojas 28/29

Telefone: 3224-0376



Terminal Rodoviário de Sobradinho

End: Quadra Central, Conjunto L, Área Especial, Loja 04.

Telefone: 3591-5057



Terminal Rodoviário de Planaltina

Avenida WL 02, Setor Administrativo de Planaltina, Loja 11.

Telefone: 3389-6004



Terminal Rodoviário do Riacho Fundo I

Área Especial 04, Sala 03.



Terminal Rodoviário do Riacho Fundo II

Área Especial 27, Divisão de Obras (Galpão)

Telefone: 3404-1205



Santa Maria Sul

Feira Central de Santa Maria, Santa Maria Centro

Terminal Rodoviário do Setor O

Área Especial C - QNO 14

Telefone: 3585-9505

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Parque digital promete trazer multinacionais e desenvolver empresas locais


Obras do complexo do Datacenter, Banco do Brasil e Caixa Economica Federal no Parque Tecnologico Capital Digital (Dênio Simões/Divulgação)
Obras do complexo do Datacenter, Banco do Brasil e Caixa Economica Federal no Parque Tecnologico Capital Digital


O Distrito Federal sobrevive à custa do setor público e do comércio e sofre com a ausência de fábricas e indústrias há anos. De uns tempos para cá, entretanto, o brasiliense tem se questionado se as vagas em concursos serão capazes de absorver a mão de obra de uma população que só cresce e atinge níveis altos de educação. Uma nova matriz econômica, limpa, criativa e tecnológica, parece ser a solução encontrada para o gargalo histórico: o Parque Tecnológico Capital Digital (PTCD).

Há 12 anos, governo, academia e setor privado vêm discutindo como transformar a cidade numa referência nacional e internacional no setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Com a conclusão do estudo de viabilidade e o lançamento do edital que definirá o responsável pela gestão do empreendimento ainda esse ano, o parque está mais perto de se tornar realidade. A ideia é instalar cerca de 1.200 empresas, instituições de pesquisa e centros de informação e armazenamento de dados; e, assim, reunir, num mesmo local, indústrias e prestadores de serviço do segmento de tecnologia. A área escolhida tem 123 hectares, o equivalente a 123 mil m² ou 123 campos de futebol, e fica entre a Granja do Torto e a Água Mineral.

Os recursos investidos não vêm apenas dos cofres públicos. O Governo do Distrito Federal (GDF) optou por um modelo de Parceria Público Privada (PPP) entre a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), dona do terreno; a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Católica de Brasília (UCB), que realizaram o estudo de viabilidade; e uma empresa privada, responsável pela construção, manutenção e gestão da infraestrutura física e tecnológica do parque. A Sociedade de propósito específico (SPE) será concluída com o resultado da licitação para definir a empresa privada gestora. Segundo a Terracap, o processo licitatório deve ocorrer ainda esse ano.

Engenharias
O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal deram largada às obras. Isso porque o parque contará com outros prédios além das empresas de tecnologia: um datacenter dos dois bancos e outro do BRB, um instituto/universidade e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI). Segundo o projeto da pasta, essas instituições, que ocupam cerca de 6% da área, não dependem da empresa gestora e, por isso, estarão operando a partir do ano que vem. O parque em si fica sujeito às datas da licitação, mas a intenção é as empresas de tecnologia se instalarem e começarem a operar entre 2014 e 2017. O GDF entra com um investimento inicial de US$ 540 milhões e o parceiro privado com US$ 607 milhões ao longo de três anos.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Glauco Rojas, observa que serão gerados 25 mil empregos diretos e que as empresas instaladas fazem parte um setor amplo, de hardware, software e treinamento. “É o conceito de polo mesmo. Tudo que se relaciona ao mercado de tecnologia tem potencial para ocupar a área”, afirma.

Para o professor de engenharia de redes da comunicação Rafael Timóteo de Souza, as profissões mais promissoras são as de ciência da computação, engenharia de redes e de comunicação, engenharia de telecomunicações, engenharia de softwares e de tecnologias intermediárias (interdomínios).

Timóteo participou do grupo da UnB que analisou a viabilidade técnica e econômica do projeto. Foram 25 pessoas entre engenheiros, economistas, administradores, profissionais da computação e outros; além da equipe da Universidade Católica. Tanto o professor quanto o secretário chamam a atenção para o fato de o parque ser de terceira geração, portanto, aberto à sociedade e com infraestrutura para se tornar um novo centro econômico. “Haverá demanda por outros serviços, como alimentação e lazer. Será uma espécie de condomínio, com espaços do convivência e divisão de recursos, como no breaks”, explica Rojas.

Devido a esse potencial, o professor acredita que até 65 mil empregos possam ser gerados indiretamente, nos setores de automação, saúde, educação, sistemas de informação, hotelaria, entre outros. O governo conta com a academia para prover a mão de obra qualificada e se prontifica a criar novos cursos e instituições caso a demanda não seja atendida. Se necessário, será implantada uma Escola Superior de Software, mas o modelo ainda não foi definido.

Tribunal suspende licitação para melhorias no Sol Nascente

O Tribunal de Contas do DF (TCDF) determinou a suspensão das Concorrências 26, 27 e 28/13 da Novacap, para execução de pavimentação asfáltica, calçadas, meios-fios e drenagem pluvial no Setor Habitacional Sol Nascente, em Ceilândia.



As licitações, do tipo menor preço unitário, totalizam pouco mais de R$ 200 mil. O Corpo Técnico encontrou irregularidades semelhantes nos três certames, no que se refere aos documentos de habilitação, à subcontratação, ao orçamento estimativo e aos encargos sociais.

Entre os problemas apontados no edital está a ausência de projeto básico, de autorizações e de licenças ambientais e de preservação de patrimônio histórico. Além disso, foram encontrados custos unitários incompatíveis com os valores das tabelas oficiais do Sistema de Custos Rodoviários (Sicro 2) - janeiro/2013 – DF, apresentando sobrepreços de 5,59% a 204,35%. Verificou-se, também, a incompatibilidade nos custos dos encargos sociais, considerando que o valor percentual adotado pela Novacap está desatualizado, tendo sido este reduzido para 113,52%.

O TCDF determinou a suspensão do certame até que a Novacap adote medidas corretivas ou apresente as devidas justificativas.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Crianças assistem à peça que alerta sobre o uso de drogas

Cinquenta crianças da Escola Classe Sul, do Lago Sul, assistiram hoje à peça “Quero ser feliz. E você?”, que mostra os tipos mais comuns de drogas e alerta para os males provocados.


“Eu já tinha ouvido falar em drogas, em crack, mas só agora entendi como é perigoso mexer com isso. Quem usa droga nem quer brincar mais só para ficar doidão, sozinho, jogado nas ruas. Deve ser muito ruim”, comentou o aluno Lucas Abrão, após assistir à apresentação.

Após a encenação, que faz parte da programação da "4ª Semana Distrital de Combate às Drogas", foi a vez de “Apagão” - o servidor-cantor da Secretaria de Justiça (Sejus) apresentar show de paródias musicais de grandes sucessos com letras focadas nos perigos do uso de drogas.

“É uma forma muito interessante de passar a mensagem, porque usa a linguagem das crianças, o que acredito que faça com que assimilem melhor” disse a diretora da Escola Classe Sul, Cristiane Bertulli.

Alguns desses alunos, com idade entre 8 e 9 anos, participarão amanhã (28) de blitz educativa com distribuição de panfletos, que acontecerá no semáforo do Gilberto Salomão, a partir das 9h, sob supervisão da equipe da Subsecretaria de Políticas Sobre Drogas, da Sejus.