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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Interinos e permanentes poderão indicar pelo menos 2 mil cargos para as administrações

Recém-empossados, alguns administradores já pediram o aumento no número de comissionados


Até que as negociações pelas administrações regionais sejam resolvidas, interinos e permanentes poderão indicar pelo menos 2 mil comissionados. Existem pelo menos seis localidades que ainda dependem dos arranjos políticos para que os administradores sejam definidos. Cidades com mais cargos despertam maior cobiça.

E existem administrações onde a quantidade de vagas é considerada insuficiente. Recém-empossados, alguns administradores já pediram o aumento no número de cargos, mesmo com diminuição na remuneração de parte deles. Mesmo assim, os pedidos têm sido negados, já que as estruturas já estão definidas.

O governo já trabalha com a possibilidade de que as eleições diretas para administrador regional demorem pelo menos dois anos para serem discutidas e regulamentadas.

Mesmo administrações que serão extintas ou fundidas com outros locais terão sua cota de comissionados. É o caso de Varjão, Itapoã, SIA e Jardim Botânico. Ainda assim, até que o projeto de mudança na estrutura administrativa seja aprovado pela Câmara Legislativa, essas cidades terão pessoal próprio.

O Diário Oficial de quarta-feira dividiu as administrações em três grupos, de acordo com o tamanho e número de habitantes. Nesse caso, a cidade pode ter entre 60 e 80 comissionados. O grupo I, mais cobiçado entre os parlamentares que disputam as indicações, terá Plano Piloto, Ceilândia, Planaltina e Samambaia. Cada uma delas poderá contar com o número máximo de cargos. Nesses locais, foram indicados Igor Torkarski, do PSB, o vice-governador Renato Santana (PSD), Dinalva Cantallopes e Claudeci Miranda, na cota do PRB. Apenas o último deles foi escolhido para o cargo em definitivo. 

Pode ser um elo

Existem casos onde o nome indicado pode representar um elo entre o governo e um futuro apoiador. É o que ocorre em Planaltina, onde a administradora, Dinalva Cantallopes, trabalhou na campanha do deputado distrital Rogério Negreiros (PMDB), oficialmente ainda fora da base. O distrital garante que não participou de negociações. “A princípio não pretendo indicar ninguém, mas estou aberto a conversar com o governo, mas sem utilizar o nome do partido”, resumiu. Dinalva Cantallopes não atendeu aos telefonemas.

Secretário pede um pouco mais de cautela

O secretário de Relações Institucionais, Marcos Dantas, é um dos responsáveis pelas negociações. Ele minimiza as disputas e as classifica como normais. “Quando se tem espaços importantes sempre há descontentamentos. O importante é que esses gestores consigam realizar o que é preciso nas cidades, deem resultados para suas comunidades”, disse.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

E aquela história de gente de fora não poderia assumir administrações regionais?

O governador Rollemberg tá tão despreparado para o cargo que ele está inaugurando uma nova forma de administração aquela em que o administrador não só é de longe, mas administra sozinho 3, 4 cidades de longe mais de muito longe, veja o absurdo de um administrador, administrar Lago Sul e Lago norte ao mesmo tempo! 

Cada cidade tem que ter seu administrador senhor governador, precisamos urgentemente de abrir um curso de gestão pro senhor governador aprender a governar com urgência, senão será mais um fracasso retumbante a frente do GDF! 

Haja Bagunça nesse início de governo!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Denatran adia por 90 dias o uso obrigatório do novo extintor

O adiamento será contado após a publicação de uma nova resolução, mas o órgão informou que já não multará quem dirigir sem o equipamento


O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, em acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), decidiu adiar por 90 dias a obrigatoriedade do uso do extintor de incêndio veicular com carga ABC. O adiamento será contado após a publicação de uma nova resolução, mas o órgão informou que já não multará quem dirigir sem o equipamento.

Mais cedo, o Denatran anunciou que não pretendia ampliar o prazo para troca do equipamento e que seguiria a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que tornou obrigatório o uso desse tipo de extintor desde 1º de janeiro. A decisão, contudo, foi alterada na noite de hoje (5).

Com isso, motoristas que reclamavam da dificuldade de encontrar o extintor terão mais tempo para equipar o carro e se preparar para não infringir a lei. Após os 90 dias de prorrogação, os condutores que não cumprirem a determinação podem ter de pagar R$ 127,69 de multa e ainda perder 5 pontos na carteira de habilitação.

Segundo o Denatran, a medida garante maior segurança aos motoristas e passageiros. Isso porque os extintores com carga ABC são mais modernos e têm capacidade de combater princípios de incêndio em materiais sólidos, líquidos inflamáveis e equipamentos energizados.

Eles substituem o extintor BC, que apaga incêndio em materiais elétricos energizados, como bateria de carro e fiação elétrica, e também nos combustíveis líquidos (óleo, gasolina e álcool), materiais também recomentados para o extintor do tipo ABC.